ESPAÇO SAÚDE: Mal de Alzheimer

A nutricionista e nutróloga Ana Júlia Mafuz

O mal de Alzheimer  implica numa deterioração progressiva  do intelecto, da memória, da personalidade, da capacidade de cuidar de si mesmo, causando demência devido à degeneração das células nervosas.

Os neurônios são os primeiros a serem afetados. A acetilcolina desencadeia a degradação de uma proteína precursora de B amilóide nas células cerebrais: que são proteínas em falta no mal de Alzheimer. Alguns estudos sugerem que o modo de metabolismo do zinco no cérebro talvez acelere  a formaçao da placa amilóide. A deficiência de estrógeno também pode estar envolvida nesse processo. A deficiência do estrógeno envolve uma falha no aproveitamento energético no cérebro, possivelmente devido a falhas de processos oxidativos.

Algumas demências são reversíveis, sendo que 50% são de mal de alzheimer (que é uma demência não reversível). As demências que se desenvolvem em idade avançada não estão sempre associadas à má nutrição e à redução da expectativa de vida.

Garantir uma dieta adequada incluindo as proteínas e calorias extra de acordo com a idade, sexo e atividade física.

Um suprimento adequado de vitamina E, selênio, fluoreto e colina é essencial para patologias como o mal de Alzheimer.

O ideal é oferecer um prato de cada vez (primeiro salada, depois as entradas) evitando assim confusões, já que trata-se de uma perda de memória.

Oferecer alimentos fontes de colina como: soja e ovos.

Alimentos que podem ser ingeridos com as mãos como sanduíches, bolos, tortas e legumes cortados evitando assim que o paciente perca peso.

*por Drª Ana Júlia Mafuz, Nutricionista, Nutróloga, Doutora em Medicina Natural e Nutrição Esportiva, Mestre em Nutrição Materno Infantil, Pós- Graduada em Toxicologia e Alergia Alimentar.