Coronel Brilhante Ustra diz que Dilma integrou grupo terrorista

O ex-coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, que foi chefe de órgão de repressão política durante a ditadura militar (1964-1985), afirmou nesta sexta-feira (10) em depoimento à Comissão Nacional da Verdade  que a presidente Dilma Rousseff participou de organização terrorista com intenção de implantar o comunismo. 

Para Ustra, se os militares não tivessem lutado, o Brasil estaria sob "a ditadura do proletariado". A assessoria de imprensa da Presidência disse que o Planalto ainda não tem conhecimento das declarações de Ustra. Informou ainda que o Planalto vai buscar o teor do depoimento e só então vai definir se haverá ou não um posicionamento.

Ustra chefiou o DOI-Codi, órgão de repressão política, de 29 de setembro de 1970 e 23 de janeiro de 1974.

“Ela participou de quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo. Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o 'paredón'. Os senhores teriam um regime comunista, um regime como o de Fidel Castro”, completou Ustra.

Nos anos 1960, a presidente Dilma Rousseff integrou organizações como Política Operária, Comando de Libertação Nacional e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, dedicadas a combater a ditadura. 

Condenada, passou três anos presa no presídio Tiradentes, em São Paulo,  entre 1970 e 1972. No final dos anos 1970, no Rio Grande do Sul, ajudou a fundar o PDT, de Leonel Brizola. Em 1990, filiou-se ao PT.

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